sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

INTERCESSOR DA PASTORAL DA AIDS NO RIO DE JANEIRO


SÃO DAMIÃO DE MOLOKAI

José de Veuster nascem no dia 3 de janeiro de 1840, em na cidade de Tremelo (Bélgica), numa família numerosa. Seu irmão maior havia entrado na Congregação dos Sagrados Corações. Seguindo seus passos, José também entrou na congregação, fazendo seu noviciado em 1859, quando tomou o nome de Damião.
Em 1863, seu irmão devia partir em missão para o arquipélago do Havai, mas ficou enfermo. Damião obteve a permissão de subistituir a seu irmão, desembarcando assim em Honolulu em 19 de março de 1864, sendo ordenado padre em 21 de maio do mesmo ano. Sem demora, entregou-se de corpo e alma à difícil vida missionária em favor dos indíginas.
Naqueles dias, para freiar a propagação da lepra (“hanseníase”), o governo havaiano decidiu deportar para a ilha de Molokai todos que estivessem atacados pela enfermidade, que era incurável na época. Atendendo ao pedido do bispo, quatro missionários se ofereceram para revesarem-se na assistência espiritual aos desterrados de Molokai. Damião foi o primeiro a partir, em 10 de maio de 1873, ficando definitivamente na ilha por desejo pessoal e a pedido dos leprosos.
Ele levou esperança aos exilados da chamada “ilha maldita”. Foi consolador e animador do seu povo, seu pastor, médico de suas almas e de seus corpos, sem discriminação de raça ou religião. Construiu uma comunidade onde a alegria de estar juntos e a abertura ao amor de Deus proporcionava a todos uma nova razão de viver.
Depois de contrair a enfermidade (em 1885), identificou-se completamente com o seu rebanho, dizendo: “Nós, os leprosos”. Damião foi sobretudo um testemunho do amor de Deus pela humanidade. Buscava força na Eucaristia. Dizia: “Aos pés do altar podemos encontrar a força necessária em nossa solidão”. Alí encontrava para si e para os seus apoio e estímulo, o consolo e a esperança que comunicava com fé inquebrantável. Por isso pode sertir-se “o missionário mais feliz do mundo”.
Morreu no dia 15 de abril de 1889. Seus restos mortais foram transladados em 1936 para a Bélgica, sendo enterrados na cripta da igreja da Congregação dos Sagrados Corações, em Louvaina. Sua fama espalho-se por todo o mundo e, em 1938, teve início o processo de beatificação. Em 7 de julho de 1977 o Papa Paulo VI firmou o Decreto sobre “A heroicidade de suas virtudes”.
Ao beatificá-lo, em 4 de junho de 1995, a Igreja o propôs como exemplo a todos os que encontram no Evangelho o sentido de suas vidas e que desejavam levar a Boa Nova aos empobrecidos do mundo. Em 11 de outubro de 2009, Damião foi canonizado pelo Papa Bento XVI, em Roma.
Os membros da Congregação, cerca de 1700 pessoas, espalhadas por todos os continentes, viveram com alegria a canonização  do seu primeiro santo. Sempre foi visto pelos membros de sua Família Religiosa como um santo missionário, exemplo de entrega aos outros, como se espera de todo bom cristão, e seguidor de Jesus Cristo. Mas Damião é agora um santo de toda a Igreja!

Nenhum comentário:

Postar um comentário